sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

[Resenha] Assassin's Creed - Renascença

Não sou só um fã de literatura, mas também sou um grande fã de games, então quando ganhei o primeiro livro da série “Assassin’s Creed” fiquei super animado para lê-lo.

O livro fala sobre Ezio Auditore, um membro da ‘ordem dos assassinos’, inimiga de gerações da ‘ordem dos templários’ na sua jornada para vingar-se do assassinato da sua família que morreu nas mãos dos seus inimigos. Ezio entra em uma longa jornada matando todos aqueles que tinham relações com a morte de seu pai e irmãos e também todos os templários que considerava maléficos para a sociedade (e, no livro, realmente eram).

O livro tem uma história interessante, é bem fiel ao jogo (menos pelo fato de conter apenas os fatos do século XV. No livro não se fala sobre a história contemporânea presente no jogo), tem uma linguagem fácil e que flui muito bem, mas não é exatamente o que eu considero um bom livro. A história parece sempre incompleta, parece sempre muito superficial, repetitiva, de personagens fracos, bem tipificados, sem personalidade, estereotipados mesmo.

O personagem principal é o típico herói solitário, silencioso, mortal, invencível, temperamental, que de vez em quando deixa seu foco de lado por algum surto emocional quando algo no meio da história pode ser relacionado à morte de seus parentes. Todos os aliados de Ezio são pessoas muito talentosas, inteligentes, dois deles famosos até hoje (Leonardo da Vinci e Nicolau Maquiavel) totalmente leais à Ezio sem qualquer motivo aparente, as mulheres são todas prostitutas que por algum motivo qualquer têm forte presença política e são bem treinadas para matar (excluindo-se a mãe, irmã, noiva e affair de Ezio, próximas demais do personagem principal para serem prostitutas). Já os templários são, sem exceção de qualquer um deles, megalomaníacos, explosivos, descontrolados, concentradores de poder, péssimos lutadores, mas, por qualquer motivo que seja, sempre falam algo, logo antes de morrer, que dá a Ezio dicas para seu próximo passo. O livro é recheado de ‘últimas palavras’ e jargões.

Sei que minha crítica parece um pouco rígida demais, mas a história em si é boa (apesar de merecer uma evolução um pouco melhor), envolvente, os personagens são levemente carismáticos, a leitura flui muito bem e até que vale a pena, principalmente para os fãs do game. Eu vou ler o segundo da série, mas eu não indicaria o livro por não querer a responsabilidade da sua decepção em minhas mãos.

E você? Já leu esse livro? Qual sua opinião? Discorda do blog? Concorda? Então comenta aí embaixo ^^




Termômetro de Jotunheim:

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